sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resenha: A Esperança - Suzanne Collins


Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

CUIDADO, A RESENHA A SEGUIR PODE CONTER SPOILERS!

Depois de vencer os Jogos Vorazes, afrontando a Capital, enganar todos em seu falso romance com Peeta, ganhar o ódio de Snow e ser resgatada da arena, para a qual foi mandada novamente, Katniss Everdeen está emocionalmente destruída. 

Sua "aventura" anterior, na arena relógio, fez com que ela ficasse com sequelas em sua cabeça, com perturbações súbitas, tendo que repetir em sua mente quem era, quantos anos tinha e de onde viera.

Após ser salva, Katniss descobre que o distrito 13 ainda existe, como Bonnie e Twill disseram. Lá, após descobrir que o distrito 12 foi destruído, ela tem de aceitar a posição de "líder" da revolução, porém, essa posição é apenas alegórica, pois não é Katniss quem mexe os pauzinhos da revolução, e sim a detestável e futuramente assassinada presidente do distrito 13, Alma Coin.

Essa primeira parte do livro não me deixou muito animado. É tudo extremamente parado! Uma vez ou outra acontece algo que dá uma emoçãozinha, mas o fogo só começa a pegar mesmo quando os soldados do 13 resgatam Peeta, que teve sua memória alterada pela Capital enquanto estava sequestrado.

Peeta acredita que Katniss é um monstro, e que tem de destruí-la. A parte mais cômica do livro foi quando ela foi correndo até ele no hospital, toda chorosa, e quando se encontraram, ele quase a matou enforcada. Trágico.


Após a volta de Peeta, a parte interessante do livro começa, com momentos como a ida de Katniss ao distrito 2, onde há um combate e ela leva um tiro, mas a guerra só é realmente mostrada quando eles são todos enviados para a Capital. Foi aí a parte em que eu pensei "finalmente um pouco de ação", porém me revoltei com os sucessores acontecimentos.

Suzanne Collins deixou, tecnicamente, apenas Katniss, Gale, Peeta e o gato imortal da Prim vivos. Ela matou meu personagem favorito, destruiu de vez a vida da mãe da Katniss (a mulher que não tem nome) e fez a morte do maior vilão da saga ser ridícula. Terminamos de ler o livro sem saber que fim tiveram os outros vitoriosos que sobreviveram à rebelião.

A autora, as vezes, perdeu muito tempo com detalhes desnecessários para a trama, e passou a impressão de que terminou A Esperança às pressas. O final do livro é extremamente corrido, os filhos de Peeta e Katniss nem sequer ganharam nomes! Absurdo. A mensagem que ela passa na trilogia é ótima, mas faltou um pouquinho mais de dedicação  para dar um final digno à garota em chamas, que terminou sem contato com seu melhor amigo de infância e sua mãe.


Deixem suas opiniões nos comentários. Até a próxima resenha! =)

- Vinícius

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