Ficha técnica
Título: A Seleção (The Selection)
Autora: Kiera Cass
Editora Seguinte (selo jovem da Companhia das Letras)
Lançamento original: 2012
Lançamento no Brasil: 2012
Páginas: 361
Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Definitivamente, não há nada mais justo do que começar esta resenha dizendo que estou boquiaberto.
A Seleção conta a história de America Singer, uma cantora que vive em um futuro distópico, em que os Estados Unidos vira uma monarquia e as pessoas são dividas em castas, sendo elas oito no total. Eis que o príncipe Maxon, herdeiro de Illea, precisa se casar e é criada a Seleção: uma epécie de reality show, no qual 35 garotas disputam o coração do príncipe, mas esse não é o caso de America. O livro apresenta semelhanças com Jogos Vorazes, mas não comecem com teorias conspiratórias, pois não é plágio!
Antes de começar a ler A Seleção, eu tinha um certo receio preconceituoso, mesmo depois de muitas indicações, até o momento em que decidi compra-lo. Quando o livro chegou, eu simplesmente o devorei!
A escrita de Kiera Cass é extremamente leve e envolvente. Ela faz com que você se sinta na pele da personagem. Você divide com America suas incertezas, tristezas e alegrias. Tanto que, a partir do momento em que Aspen, namorado de America, faz uma certa coisa na despedida dela, eu passei a detesta-lo e não consigo reverter este sentimento (sim, quero que ela fique com o Maxon).
Cass conseguiu encaixar elementos cotidianos e extremamente comuns em uma estória futurista, como, por exemplo, aquela pessoa insuportavelmente falsa que convive com você e consegue enganar os outros se fingindo de meiga. Tudo isso além da autora ter conseguido deixar a distopia como um fator e não como foco do livro, o que é raro em livros distópicos.
O livro faz uma mistura intrigante de romance, comédia e alguns suspenses, como nas invasões dos rebeldes. Eu gargalhei muito com várias coisas ditas pela America, principalmente quando ela estava com Maxon (minhas partes favoritas). A relação que Kiera montou para os dois é mais interessante e diferente de muitos livros nos quais os personagem se conhecem e já dizem que se amam. É algo mais real, as pessoas se encantam gradativamente umas pelas outras, não de uma vez.
A impressão está de parabéns, "deu um show" em
O final dessa primeira etapa me deixou extremamente curioso para saber como será A Elite, já que, no final de A Seleção, o príncipe Maxon... não... não vou estragar a surpresa. Vocês deverão ler para saber o que acontece hahaha. Só posso adiantar que é surpreendente, principalmente para quem pensa que o processo de escolha da nova princesa vai ser demorado
Acho que não é necessário escrever que recomendo o livro e que A Elite já me espera aqui na estante de casa hahaha.
Nota: 5/5
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Spoilers!
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- Já deixei claro que detesto o Aspen, mas queria ressaltar este pequeno fato.
- A America e o Maxon tem que ficar juntos!
- O primeiro beijo do Maxon e da America foi o momento que eu esperei o livro inteiro.
- Acho que o Aspen devia morrer em um ataque rebelde no próximo livro... só acho.
- A May (irmã da America) é a coisa mais fofa do mundo. Ela devia ter chorado com as tortas de morango!
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